Imagina se eu parasse, se aceitasse tudo que me propõem
você seria feliz, e eu?
Permaneço dormindo, em um coma infinito.
Buscando a Eutanásia, nada mais me faz sentido.
Não consigo pensar, amar, odiar...
Sou um brinquedo sem dono, esquecido.
Na prateleira de uma loja.
Nem lagrimas tenho mais.
Se pelo menos tivesse escrito, ainda que um verso.
Seria lembrado quando minha doce despedida me abraçar
Enquanto ela não chega, fecho meus olhos sem ter em que repousar.
Poema de Daniela Paula. Produzido a partir da “Palestra de Adelia Prado”, realizada no Tribunal de Justiça de Belo Horizonte.
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