Assim parece ser.
"Como pode alguém ser tão demente, porra-louca, inconsequente e ainda amar?" (Cazuza)
Começo este artigo com a frase do que para mim, é um dos maiores poetas que já existiu. Afinal, o que passa pelos pensamentos destes tão especiais, quanto complicados gênios?
Apesar de começar meu escrito citando Cazuza, minha personagem de estudo é nossa querida Amy Winehouse, que como ele, e vários outros poetas se foram cedo, demais.
Dona de uma lindíssima e incontestável voz, forte personalidade e uma vida inteira pela frente, Amy se entregou. Se entregou à vida, se entregou à sorte, se entregou à morte.
"Viver dez a anos a cem, melhor que cem anos a dez". Talvez esse seria seu objetivo.
E assim foi, realmente.
Amy, se foi. Aos 27 anos de idade, vítima da vontade.
Vontade, sabe-se lá do que, afinal. Álcool, drogas. Felicidade, atenção. Vida longa ou simplesmente intensa. Sabemos somente o que se mostrava, o que se falava,e o que até hoje insistem em dizer:
-" Era louca demais, bebia demais. Mas, cantava muito". Era o que se sabia.
Mas ninguém, procurou entendê-la realmente. Ninguém procurou o porquê de tudo. Ou o porque de nada ser feito, quando se indagava sobre seus vícios.
E suas virtudes, ninguém via? Ou somente ouvia?
Amy era mais que voz e álcool, certamente.
Termino, citando uma outra frase, de um grande dos nossos, que também se foi. Cedo.
" Os bons, morrem jovens." Já dizia, Renato Russo. Prefiro não pensar por este lado. Prefiro acreditar, que eles simplesmente cumpriram seu papel, seguiram a vida. Como sempre sonharam e acreditaram. Viveram. Como todos querem, mas poucos têm a coragem de assumir o risco da vida intensa.
Documentário sobre Amy Winehouse.
